Podemos falar da boa liderança em diferentes contextos e de diferentes moldes e uma das primeiras questões que devemos de facto colocar é o que é este conceito e se o mesmo é uniforme, independentemente das circunstâncias e da conjuntura.
A boa liderança implica cumprir com um conjunto de normativos que para além de legais deverão contemplar e respeitar a ética e a deontologia e, naturalmente, isso faz com que haja uma infinidade de opiniões que nos obrigam a uma extensa pesquisa nos vários ramos da ciência.
A História mostra-nos que desde a Antiguidade Clássica que esta é uma das questões que ocuparam a mente dos Autores. Saber quais os requisitos que se exigem a uma boa liderança tem sido uma preocupação comummente partilhada por vários dos Sábios que polvilham e estruturam o Nosso Saber!
Na atualidade, nas livrarias abundam obras cientificas ou literárias que pretendem ensinar a ser um bom líder! Parece, pois, que a liderança é algo que se pode degustar paulatinamente. Ou seja, aparentemente a liderança permite todo o tipo de narrativas e construções casuísticas adaptadas ao gosto e à necessidade de cada um.
A revista Fortune apresenta-nos os 50 líderes mundiais da atualidade nos negócios, na política, nas artes e na cultura e na filantropia e evidencia uma tendência que tende a ser transversal em termos mundiais e que evidencia que cada vez mais há lideranças a surgirem de grupos criados a propósito de causas. Veja-se a este propósito o exemplo da Greta Thunberg, a menina que diz que o mundo está em perigo porque ninguém se preocupa em defender o ambiente e a repercussão que têm as suas ações, bem evidente nas 1,709,442 visualizações que teve a sua Ted Talk e com o discurso que foi convidada a fazer na UN Climate Change COP24 Conference, algo absolutamente insólito para uma jovem de 15 anos.
Há outros exemplos semelhantes ao de Greta que refletem um denominador comum no que ao impacto da ação do Líder diz respeito e que nos leva a concluir que tem de ser alguém que implica os outros nos respetivos objetivos e os torna comuns.
Assim, apesar dos milhões de linhas que já se escreveram durante todos estes séculos…