Na direção dos negócios, o papel das lideranças é essencial para a criação e consolidação dum ambiente societário onde impere a ética.
Como sabemos, há vários instrumentos legais e institucionais que visam prever e estatuir as relações laborais nas organizações empresariais.
Naturalmente, a existência do diálogo social através da existência do instrumento de negociação coletiva, conforme o previsto no artigo 2.º do Código do Trabalho, potencia o trabalho digno e boas condições de trabalho. Tal é, igualmente, promovido pelo regulamento interno de empresa, conforme o previsto no artigo 99.º do Código acima referido. Mais recentemente com a publicação da Lei n.º 73/2017, de 16 de agosto, em que o legislador pretendeu reforçar o ordenamento jurídico no que à prevenção da prática de assédio diz respeito, a defesa intransigente dos direitos humanos ficou novamente plasmada na lei laboral.
No entanto, sabemos que independentemente da existência de normas jurídicas e de regras institucionais, a prevaricação e a proliferação no meio laboral de condutas impróprias advém por vezes da ausência de referências éticas e deontológicas por parte das lideranças.
Assim, numa empresa, o líder deverá…