A Educação tem sido uma das nossas preocupações[3] [4]pois acreditamos que o seu papel é vital para a consolidação da Democracia e do Estado de Direito.
Assim, este Projeto, a ser implementado no ensino básico e secundário, afigura-se duma importância extrema para o futuro das cidadãs e dos cidadãos portugueses.
Do Perfil dos Alunos à saída da Escolaridade Obrigatória[5] passando pelas Aprendizagens Essenciais[6] e pela Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania[7] tudo está previsto e estatuído nos diferentes Programas e no Ordenamento Jurídico Português.
No entanto, para alcançarmos o sucesso na implementação e consolidação deste Projeto é necessário que suceda aquilo que Benjamim Franklin dizia “Tell me and I Forget. Teach me and I may remember, involve me and I learn”.
Ou seja, sem Professores motivados não haverá a alteração necessária no processo de transmissão das aprendizagens.
Aliás, a grande revolução inscrita neste Projeto é o seu carácter disruptivo pois a Comunidade Educativa tem que ser necessariamente uma Comunidade Colaborativa e tem que estar dedicada aos Alunos e focada no seu Sucesso. Isso mesmo está patente na forma com a Avaliação Externa das Aprendizagens está construída, em que está subjacente o êxito na consolidação das Aprendizagens Essenciais.
Olhar para a Escola hoje implica uma nova visão para a Sala de Aula[8], novos Manuais Escolares[9], a enfase na aliança com as Famílias[10], a dinamização das Associações de Estudantes, de Pais e a dos Concelhos Consultivos onde devem caber todos os agentes que contribuam efetivamente para a Comunidade Colaborativa.
O Projeto da Autonomia e da Flexibilidade Curricular ao ser apresentado pelo Governo como estando a ser realizado num regime de experiência pedagógica permite que a disrupção seja condição sine qua non para o Sucesso.
Pela primeira vez em Portugal, o ensino não superior está a ter que lidar com o sucesso duma forma holística. Isto porque, a essência da Comunidade Colaborativa pressupõe que todos são aliados e que não há derrotados.
O paradigma está a ser mudado e essa é e será a maior vitória do caráter disruptivo do Projeto da Autonomia e da Flexibilidade Curricular!
[1]http://www.dge.mec.pt/autonomia-e-flexibilidade-curricular
[2]http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Projeto_Autonomia_e_Flexibilidade/despacho_5908_2017.pdf
[3] http://linktoleaders.com/escola-global-empreender-na-globalizacao/
[4] http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/teresa-damasio/detalhe/a-autonomia-e-flexibilidade-curricular-e-a-declaracao-de-bolonha—ensino-superior-versus-ensino-nao-superior
[5]http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Projeto_Autonomia_e_Flexibilidade/perfil_dos_alunos.pdf
[6]http://www.dge.mec.pt/aprendizagens-essenciais
[7] http://www.dge.mec.pt/estrategia-nacional-de-educacao-para-cidadania
[8] Sala de Aula invertida
[9] Os Manuais Escolares digitais passarão a ser o denominador comum oferendo igualmente aos Autores e às Editoras a grande oportunidade de reformarem por completo as suas estratégicas didáticas e pedagógicas.
[10] A Referência ao Encarregado de Educação tem que se alargar para o Pai, Mãe e restantes elementos do Agregado Familiar que seja importante para o Aluno.