Ao interpretarmos as ações que estiveram na génese da sua criação em 1996, percebemos facilmente que os Estados Fundadores – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe – estavam imbuídos do mesmo espírito e da mesma vontade e que a única razão para Timor Leste se ter juntado somente seis anos mais tarde, em 2002, se deveu ao facto de só nessa altura ter alcançado a independência. Mais recentemente, em 2014, tivemos a adesão de pleno direito da Guiné Equatorial que foi precedida de algumas polémicas e desentendimentos entre os Estados Membros, mas acabou por merecer a aprovação geral.
Atualmente a CPLP conta com vários Observadores Associados – a Geórgia, a Hungria, o Japão, a República Checa, a República Eslovaca, a República da Maurícia, a República da Namíbia, a República do Senegal, a República da Turquia e o Uruguai.
Para além dos diferentes Estados, a Comunidade sempre entendeu dar voz à Sociedade Civil, pelo que conta com dezenas de Observadores Consultivos que espelham a diversidade e a pluralidade de organizações que vivam promover, difundir e consolidar o desenvolvimento da Comunidade!
No entanto, são muitas as vozes que ao longo dos anos têm defendido que a CPLP deveria ter um papel mais atuante e uma presença mais assídua na vida dos respetivos Estados Membros!
Há quem defenda que…